A saga começou na quarta-feira, quando a Peninsula Petroleum Far East entrou com uma ação em um tribunal federal do sul da Flórida contra a Crystal Cruises, alegando que ela devia contas de combustível não pagas totalizando mais de US$ 4,6 milhões – dos quais US$ 1,2 milhão é especificamente para a Crystal Symphony.
Na quinta-feira, um juiz dos EUA emitiu um mandado de prisão antes da chegada programada do navio em Miami no sábado, o que significa que o navio seria apreendido por um marechal dos EUA e por um guardião nomeado pelo tribunal.
“Este fim do cruzeiro não foi a conclusão das férias de nossos hóspedes que planejamos originalmente”, disse a linha de cruzeiros em comunicado.
O navio de cruzeiro pode acomodar até 848 convidados, embora o número total de passageiros no navio seja desconhecido.
Também na quarta-feira, dia em que o processo foi aberto, a Crystal Cruises anunciou que estava suspendendo as operações para suas viagens oceânicas até o final de abril e seus cruzeiros fluviais até maio.
“Suspender as operações proporcionará à equipe de gerenciamento da Crystal uma oportunidade de avaliar o estado atual dos negócios e examinar várias opções no futuro”, disse a linha de cruzeiros em comunicado.
Os dois cruzeiros da companhia atualmente em operação – um com destino a Aruba e outro com destino à Argentina – completarão suas viagens. Os hóspedes que reservaram viagens futuras receberão um reembolso total.
“Esta foi uma decisão extremamente difícil, mas prudente, dado o atual ambiente de negócios e os recentes desenvolvimentos com nossa empresa-mãe, Genting Hong Kong”, disse Jack Anderson, presidente da Crystal.