Oito médicos oncológicos que estavam a caminho de uma conferência de oncologia estavam entre as dezenas que morreram no acidente de avião em Venedo, Brasil, na sexta-feira, disse uma autoridade.
O avião bimotor ATR 72 transportava 58 passageiros e quatro tripulantes e se dirigia ao Aeroporto Internacional de Guarulhos, em São Paulo, quando caiu repentinamente e caiu em Vinhedo, disse a empresa que opera o avião, Viobas Airlines.
As equipes de emergência confirmaram no sábado que encontraram os restos mortais de todas as 62 vítimas, incluindo uma pessoa não identificada que mais tarde foi encontrada a bordo do avião.
Um funcionário do conselho médico regional disse que conseguiu confirmar a morte dos oito médicos.
“Esses médicos iam para uma conferência de oncologia”, disse Eduardo Baptistella, segundo o jornal. “São pessoas que dedicaram suas vidas para salvar outras pessoas.” Correio Diário.
Ele acrescentou que 15 médicos deveriam viajar para a conferência no avião, mas sete deles acabaram em um voo anterior.
O Hospital do Câncer Obican, em Cascavel, confirmou à BBC Brasil que dois médicos estagiários estavam entre os mortos.
A Reuters também citou o governador do estado do Paraná, Ratinho Junior, dizendo que pelo menos oito médicos estavam a bordo do avião e que o número de mortos também incluía quatro professores da Universidade de Onoesti, no oeste do Paraná.
Equipes de resgate e equipes de emergência brasileiras disseram que os corpos da maioria das vítimas – 34 homens e 28 mulheres – foram levados ao necrotério da polícia de São Paulo para identificação.
Dario Pacheco, prefeito de Vinhedo, disse que os corpos do piloto e de seu copiloto foram identificados na manhã de sábado.
A transportadora regional, Voipas, disse que entre as vítimas estavam quatro pessoas com dupla cidadania, três venezuelanos e uma portuguesa.
Os bombeiros presentes no local disseram que as autoridades usaram atribuições de assentos, características físicas, documentos e pertences como telefones celulares para identificar as vítimas.
O coordenador estadual da defesa civil, Hinguel Pereira, disse que familiares das vítimas foram levados de avião para São Paulo para fornecer amostras de DNA para ajudar a identificar os restos mortais.
Marcelo Moreno, chefe do Centro Brasileiro de Investigação de Acidentes Aéreos “Cinepa”, disse em entrevista coletiva em Venido que os investigadores estão analisando a chamada “caixa preta” do avião, que contém gravações de áudio e dados de voo.