A empresa disse que denunciou o assunto às autoridades policiais e que este foi o primeiro incidente desse tipo na empresa.
Os dados não incluem detalhes genômicos, que são particularmente sensíveis, mas incluem nomes de usuário, localizações regionais, fotos de perfil e anos de nascimento. Os nomes de usuário geralmente são algo diferente de nomes legais completos.
A 23andMe disse que incentiva os usuários a alterar suas senhas e usar a autenticação de dois fatores para evitar que outras pessoas façam login em seu nome.
Postagens on-line oferecendo dados para venda em fóruns clandestinos diziam que os compradores poderiam obter 100 perfis por US$ 1 mil ou até 100 mil por US$ 100 mil. Uma postagem afirmou que a pessoa havia baixado um grande banco de dados de judeus Ashkenazi. A porta-voz da empresa disse que isso incluiria pessoas com 1% de ascendência judaica.
Algumas publicações usaram o nome “golem”, em referência a um monstro semelhante a um humano nos contos folclóricos judaicos.
Os dados da 23andMe poderiam cobrir mais da metade dos 14 milhões de clientes da empresa. Com base no número de pessoas Que optaram por tornar seus dados visíveis para seus parentes, inclusive primos distantes.
Embora a referência aos Judeus possa ter sido concebida para atrair a atenção e aumentar o potencial de transacções, surge num momento em que os ataques retóricos e físicos aos Judeus nos Estados Unidos estão a aumentar. O anti-semitismo ganhou mais atenção no ano passado nas redes sociais devido a teorias da conspiração que culpam os judeus pela imigração ilegal, manipulação dos meios de comunicação ou crimes financeiros.